sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Lembrete

Observação 4: para saber onde o Clube se reúne, clique aqui.

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OBSERVAÇÃO 3: no momento, estamos sem local fixo, procuramos por um teto que nos acolha aos sábados...

Se quiser saber o local da próxima reunião, entre em contato via twitter @clubedoconto ou nos mande um email clubeconto@gmail.com

06 de janeiro de 2011

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OBSERVAÇÃO 2:
as reuniões do Clube do Conto acontecem aos sábados, a partir das 18h, no quiosque Fellini Praia (localizado no bairro Cabo Branco, próximo a Pizza Mia).

Não confundir o Fellini Praia com o restaurante Fellini (próximo a Empadinha Barnabé).

07 de maio de 2010


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OBSERVAÇÃO: as reuniões do Clube do Conto agora acontecem no Bar & Restaurante Coelho´s (próximo ao Carrefour e ao posto Texaco), localizado no bairro dos Bancários; todos os sábados, a partir das 16h.

29 de junho de 2009

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A próxima reunião, que acontecerá no dia 28 de fevereiro, será na Escola Municipal Aruanda no Conjunto dos Bancários, na rua ao lado da Associação de Moradores (antigo local das reuniões do Clube).






mapa (clique para ampliar)

O horário será rigorosamente das 16 horas às 18 horas. Nesse horário há um vigia que abre a escola para os grupos que lá se reunem, a exemplo do Grupo de Danças Circulares e, agora, o Clube do Conto. Ás 18 horas em ponto, encerra o horário do vigia, ele fecha os portões e vai embora.

O tema da semana é "nova era" (era de aquário). Mas, quem quiser levar outras histórias, pode levar. E quem não tiver histórias para levar pode entrar lá, sentar, ouvir, opinar, enfim, interagir.

Dôra Limeira

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Ata do dia 14/02

Querido Clube do Conto:

Aqui vai uma ata em forma de carta por uma necessidade maior que o estilo que porventura a faça soar artificial. É mesmo ojeriza atual ao padrão asséptico das atas de reuniões, levando em conta alguns fatores que contradizem o referido clube e que elenco aqui sem pejo:

1) O Clube não é um clube. É a reunião semanal dos detentos da ficção que volta e meia ganham liberdade condicional da realidade e se realizam em torno de umas mesas, são fumantes sem tabaco e nicotina, são viciados que se vigiam e se picam mutuamente sem precisar de entorpecentes, estupefacientes.

2) No entanto, pelo viés filosófico, o universo negado ali é uma afirmativa às avessas e uma espécie de universo pode ser observado, desde que estabeleçam desde já definições mais precisas do que seja o universo, de como é composto e que leis os regem. Também não tem nada a ver com o Clube.

Levando em conta essas afirmações, existem fatos duvidosos e uma cadeia de eventos simultâneas: a praça da paz e a casa de Dôrinha eram a mesma coisa em determinado sábado, embora essa junção também produziu fissuras onde membros que não se posicionaram bem se perderam no caminho. Foram localizados no tempo, espaço e jarra de café os seguintes: Laudelino, Maria Valéria Rezende, Geraldo Maciel (Barreto), Ramon Limeira, Dôra Limeira, Ronaldo Monte, Roberto Menezes e sua esposa Eli, José Benedito, Maria Clarilene, André Ricardo Aguiar, Vivi, Raoni, Carlos Cartaxo e Alfredo Albuquerque. Evidentemente que não se pode contradizer o autor desta carta caso a memória me falhe, que o ambiente, vulgo Quintal Mágico, localizado no aprazível bairro dos Bancários, convida ao vagar lisérgico sem precisar estar em Woodstock. Há um enorme cacto no formato de...um enorme cacto. Há sombra. Café fresco. E há esta ata. O assunto variado do sábado indicou caminhos. As possibilidades de novos rumos, quiçá mais circulares. A nova direção do blog, uma atualização mais interativa e própria para contos. E a escolha de um contista por semana. Também foram lidos contos (grande novidade!) e sugerido temas, ganhando, por tabela e contextualização, o tema Era de Aquário. Esta carta não deixa de estar no clima. Melhor, esta ata. E que chegue o carnaval.

Abraços,

Anônimo.

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Adendo 1:

Complementando a ritmada ata, lembro que no final foi abordado a questão do lançamento do livro: Histórias de sábado que deveria ser lançado no primeiro sábado de março na Estação Extremo Oriental (acho melhor esse nome).

Carlos Cartaxo

Adendo 2:

O Clube do Conto volta às aulas: ficou decidido que a próxima reunião do Clube será no dia 28 de fevereiro, em novo local: Escola Aruanda, localizada no bairro dos Bancários, próximo a praça da paz.

Laudelino

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Ata de Sábado (de 7 de fevereiro de 2009)

Ata e desata

São poucos notados, ficam em surdina e espreitam. Vão chegando aos poucos, abrindo espaço e com cara de maus e irrequietos, assumem a mais clara vagabundagem, meio sabáticos, meio encrenqueiros. Valores como ordem, moral e bons costumes começam a ruir. Pais afastam filhas, babás se preocupam. São as chamadas más companhias da Praça da Paz. É a gangue do Clube do Conto. Caluda! Mais uma ata policial está começando.

Voltam sempre ao local do crime, o recente bar que fica próximo ao shopping sul. Seqüestram mesas e cadeiras, extorquem o proprietário, pagam propina para instalar contos e fofocas. E a polícia nem chega ali. Para os incautos, os novatos, oferecem drogas. E assustam.

Por volta das 17 h, tarde de sábado, chega a primeira meliante, Dora, renomada contrabandista do escatológico, embora cometa também seus lirismos, sua visão nua e crua da vida humana. Ela faz sinal para o outro integrante, André, e juntos, esperam o resto da quadrilha.

No Clube do Conto é assim, maldade não tem fim. Chegam posteriormente Joana Belarmino e Mariana, Barreto, Cláudio, Gláucia, Alfredo (gracias pelo Quarto das Horas), Raoni e o luso-brasileiro Beto Menezes (do qual agradeço o presente literário). Ronaldo Monte trouxe exemplarmente sua prole, esposa, filha, neta. O grupo foi fotografado por Adriano. Contos foram lidos, incluindo os dos ausentes Cartaxo e Valéria. A ata registra o péssimo hábito de se atender celulares durante a leitura dos contos. A ata também desata a rir do péssimo hábito de bagunçar a leitura de certos contos. É que o Clube do Conto ainda tem o comportamento típico de bandidos descontrolados, o que contradiz a boa índole da proposta. Mas boa índole nunca fez boa literatura. As disposições em contrário são revogadas.

Mais exemplares da antologia foram distribuídos. Dora lembrou o fato de que uma caixa fora esquecida debaixo da mesa do bar. E recuperada em seguida.

Contos lidos, não chegamos a um consenso quanto ao tema. Assim é a bandidagem literária. Quem quiser propor algo, que use os meios necessários ou ilegais.

E quem quiser complementar a ata, fique à vontade. Dou por encerrada a minha parte.

André

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Adendo para registrar uma presença histórica, complementando a brilhante ata feita por André Ricardo, o grande

Como nossas atas não são fechadas, sendo permitidos os acréscimos que forem necessários, lendários ou reais, eu quero colocar um curto adendo, para registrar um fato real que aconteceu sábado passado e que, para muitos, talvez tenha passado despercebido:

Adendo:

Na reunião de sábado passado, Neide Mendonça foi a figura inusitada. Para quem não sabe, Neide é filha da grande atriz paraibana Nautília Mendonça, já falecida. Há tempos atrás, foi professora de balé e bailarina do corpo de balé do Theatro Santa Roza. Neide Mendonça, por sinal, sempre marca presença nos eventos importantes da cidade. Trajando seu costumeiro traje preto, com o jeito ruidoso de falar que lhe é característico, Neide se mostrou interessada em saber o que estava acontecendo, o que era aquele monte de gente reunida, o que faziam aquelas pessoas com uma folha de papel na mão em volta de uma mesa e principalmente em volta de uma torta de abacaxi enfeitada com listinhas vermelhas. Seria reunião de poetas, indagava Neide. Em voz baixa, alguém tentou explicar rapidamente para ela que se tratava de uma reunião do Clube do Conto. E, pela reação, a explicação foi satisfatória, em parte. Porém, em dado momento, em meio às nossas leituras concentradas sobre os Coveiros de cada um, Neide alteou novamente a voz para perguntar por Maria José Limeira. Cadê Zezé, que não está neste grupo. Zezé também escreve, e por que não está aqui com vocês. Neide insistiu na tecla várias vezes, até que alguém chamou-a em particular e apresentou alguma explicação que, pelo jeito, foi bem aceita. Um fato digno de registro: Neide Mendonça foi a primeira pessoa da cidade a comprar um exemplar de nossas Histórias de Sábados, com as dedicatórias dos vários contistas integrantes da antologia presentes ao evento. Para Neide, por ter estado presente à nossa reunião histórica e por ter sido a primeira pessoa a comprar nossas Histórias de Sábado, dedico este meu adendo curtíssimo. Termino aqui, desejando longa vida ao Clube do Conto que, em junho deste ano, completará cinco anos de vida. Dentre os grupos literários existentes no Brasil, o Clube do Conto é o mais antigo, portanto.

Dôra Limeira

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Ata às pressas de um encontro histórico

O Clube do Conto, grupo tão antigo quando a lenda da fundação dos Bancários, esteve ontem reunido nas imediações da Praça da Paz para um momento ímpar. Para quem acompanhou a odisséia, depois de quase setecentos contos, incontáveis encontros, busca de lugares os mais estranhos e acessíveis, idas e vindas de companheiros de caravaba e paragem, ontem, sábado, às 17 h e mais um tanto, recebemos através da equipe da Funjope, nas figuras de Petra, Déa, Alexandre Macedo e de Walter Galvão a tão esperada antologia Histórias de Sábado.


capa da antologia

Na primeira parte do nosso encontro, mesas postas e alguma luz natural, começamos os trabalhos ficcionais com a presença dos personagens que fazem o Clube: Valéria e Isabel, o filho pródigo Raoni (e a namorada Tamires), Dora, Carlos Cartaxo e Débora, Alfredo e sua mineirice, Barreto, Valéria, André I, Laudelino e o fotógrafo Adriano. Na mesa, além de alguns exemplares da antologia, um bolo encomendado de perfeita simetria e gulodice (olhares atentos tanto nos contos quanto na iguaria), contos sobre coveiro e convidados – Clarilene ou Clara, sua mãe e um amigo.O tema escolhido, no final, foi duplo: ou livro ou lenda (embora Dorinha tenha dito livro lendário).

Em breve consideração, Walter Galvão mostrou-se interessado em manter um diálogo com as manifestações artísticas e a Funjope, e em particular com o Clube do Conto, no tocante às possibilidades de interação com a comunidade e com os projetos que aí poderiam se encaixar. Também foi salientado um encaminhamento para o lançamento da antologia, com a possibilidade do Clube vir a lançar em março na Estação Ciência – ou talvez no Sagarana. Também me prontifiquei a estar em contato com a Funjope, fazendo a ligação entre o grupo e a atual gestão, no interesse de ambos. Nesse ínterim, buscamos os livros e fizemos a divisão acertada entre os autores – embora alguns ausentes receberão assim que for possível. O Clube do Conto se despediu de mais um sábado ciente de que fizemos história e de que somos um grupo com estilo único. A prova disso está no trânsito constante de novos integrantes, visitantes e nas possibilidades mais profícuas do ato de contar história, seja num banco de praça, no batente de um shopping, numa biblioteca ou de bar em bar. A ata está sujeita a acréscimos de quem quiser dar o bom pitaco. Aguardemos.

André